Experimento utilizando RV nas aulas de Física
- imaginarrv21
- 10 de dez. de 2020
- 2 min de leitura

Foi feito um experimento na China utilizando RV nas aulas de Física, onde foram apresentadas as Leis da Gravitação e ambiente aeroespacial, o que envolve física celestial e conceitos que são abstratos e de difícil compreensão. O estudo foi feito com quatro turmas de 10 alunos, duas que teriam aulas tradicionais e duas que teriam as aulas utilizando essa tecnologia, ambas com o mesmo professor. Dois grupos fariam uma atividade avaliativa logo após as aulas para checar a eficiência do aprendizado, e outros dois fariam após 2 semanas para observar a influência na memória de longo prazo dos alunos, de maneira que esta seja a divisão dos grupos:
RVTI - Grupo de Realidade Virtual, teste imediato
RVTR - Grupo de Realidade Virtual, teste de retenção
CTI - Grupo controlado, teste imediato
CTR - Grupo controlado, teste de retenção
Após as aulas, o grupo RVTI obteve uma média de 93 pontos nos testes, contra a pontuação média de 73 do grupo CTI, um acréscimo de 27,4%, indicando um maior entendimento dos alunos expostos à RV, imediatamente após a aula.
Acho importante apontar que a pontuação média do grupo de alunos "nota C" que tiveram aulas com Realidade Virtual (88) foi maior do que o rendimento do grupo de alunos "nota A" que foi ensinado através do ensino tradicional (76), uma diferença de 15,8%. Isso sugere que alunos com menor rendimento poderiam melhorar a sua compreensão e consequentemente sua pontuação com suporte do ensino baseado em RV, ao menos nos assuntos abordados. Podemos observar ainda as taxas de aprovação no teste: no grupo RVTI, 90% dos alunos passaram; e no grupo CTI apenas 40%.
No teste de retenção, o grupo RVTR obteve uma média de 90 pontos e o grupo CTR, de 68, o que sugere que o conhecimento ensinado pelo modo tradicional seria mais facilmente esquecido, enquanto o conhecimento ambientado, em que o aluno interage com o assunto e se envolve no processo, poderia ter uma impressão mais profunda e ajudar na memória de longo prazo.


Comentários